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Channel: Seu Buldogue Francês
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Alergias em buldogues franceses

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Diagnóstico de alergia é a coisa mais chata do universo de ser feito, por isso imagino que há tantos frenchies diagnosticados equivocadamente como atópicos, quando na verdade houve negligência na pesquisa das causas alérgicas.

Só é possível fazer o diagnóstico de alergia eliminando-se as prováveis causas, UMA A UMA, e observando os resultados. Portanto, não existe alergia de causa indefinida, existe alergia de causa não pesquisada!

A reação alérgica pode-se dar através de:

- Contato da pele com o alergeno (alergia de contato):
Exemplos: produtos de limpeza doméstica (desinfetante, sabão em pó, removedor, cera de piso, água sanitária, etc.), sabonetes, shampoos (mesmo os "próprios" para cães), etc.

- Ingestão do alergeno (alergia alimentar):
É o tipo mais frequente e é comum alergia às proteínas da carne, proteínas da soja, do milho, do trigo, etc. A forma mais segura de fazer um diagnóstico de alergia alimentar é através da dieta de eliminação. A ração hipoalergênica pode ser super alergênica se um cão for sensível aos componentes de sua fórmula.

- Inalação do alergeno:
Exemplos: odores (gases) produzidos pelos produtos de limpeza, pólen, perfumes, etc.




Os sintomas clássicos da alergia são: coceira, vermelhidão e edema (inchaço). Entretanto, ela pode manifestar-se de maneiras inimagináveis, que repercutem no estado geral de saúde do cão.

Cães alérgicos costumam ter a pele e as mucosas fragilizadas, por isso é comum a infecção secundária por fungos e por bactérias.

Banhos semanais com shampoos antibióticos e/ou antimicóticos, o uso de corticoides, anti-histamínicos e antibióticos não tratam a causa de base das alergias,tratam apenas os sintomas.

Fazer o diagnóstico da causa de alergias em cães exige bastante dedicação por parte de seu dono. Mas ter um cão alérgico, que vive com problemas de saúde, chateia muito mais!

Não existe cura para as alergias. Mas você pode descobrir o que as provoca em seu cão e pode evitar que ele fique doente. 

Lembre-se que promover a saúde é muito melhor (e mais barato) que tratar doenças! 





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Diferença de temperamento entre buldogues machos e fêmeas

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Antes de entrarmos nesse tema, é importante lembrar que cada cão tem uma personalidade única. Espera-se um temperamento base dos frenchies, mas algumas variações individuais são comuns! O temperamento do cão sofre a influência de vários fatores externos, como idade de separação da família canina, estado nutricional, investimento em socialização feito pelo proprietário, educação básica, etc.

Em linhas gerais, desconsiderando as individualidades, posso dizer que filhotes de buldogues franceses tendem a apresentar o mesmo padrão de comportamento, independentemente do sexo: todos gostam de correr, brincar, dar mordidinhas como forma de comunicação, etc. Meninos podem continuar a fazer xixi "sentados" até, quase, 1 ano de idade.

É na adolescência - por volta dos 08 (oito) meses de idade - que as diferenças começam a aflorar.

A minha experiência me ensinou que, dentro do ambiente familiar, as fêmeas podem ser um pouco mais temperamentais que os machos. Isso sofre agravamento nos períodos do cio. A castração das fêmeas não as torna mais dóceis, entretanto finda a variação de humor provocada pelo cio.

Os machos tendem a ser mais emocionalmente estáveis, porém essa situação se inverte fora do ambiente familiar. Machos inteiros (não castrados), em ambientes estranhos, entram em estado de alerta, cheirando tudo obsessivamente e marcando o ambiente com urina. Machos castrados depois da adolescência tendem a reverter esse comportamento obsessivo à medida que o tempo passa. Machos castrados antes da adolescência mantêm, para toda a vida, o adorável comportamento de filhotes. ♥








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Diretrizes vacinais atuais na Medicina Veterinária

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Texto brilhante do Médico Veterinário Alberto Brasil Nogueira


Que o uso desnecessário e excessivo de vacinas gera sérios desequilíbrios em cães, a maioria de vocês, leitores, já ouviu falar. Mas o que a ciência das vacinas, a vacinologia considera excesso de vacinas?

De acordo com o atualizado documento de Diretrizes Vacinais, divulgado em janeiro de 2016, pela Associação Veterinária Mundial de Pequenos Animais, no Journal of Small Animal Practice, existem 03 (três) categorias de vacinas: as essenciais, as não essenciais e as não recomendadas.

ESSENCIAIS: São aquelas recomendadas para TODOS os cães, independentemente das circunstâncias ou localização geográfica. São as que protegem contra o vírus da cinomose canina (CDV), o adenovírus canino (CAV), variantes do parvovírus canino tipo 2 (CPV-2). No Brasil a vacina contra Raiva é considerada essencial.

NÃO ESSENCIAIS: São necessárias somente para os animais cuja localização geográfica, ambiente local ou estilo de vida os coloca em risco de contrair infecções específicas. Todas as outras vacinas contidas no coquetel vacinal da V8 e V10. 

NÃO RECOMENDADAS: São vacinas que possuem base de evidências científicas insuficientes ou até mesmo dados de que não funcionam.

Há cerca de 9 anos, esta mesma associação, que relaciona-se com as associações veterinárias do mundo inteiro, reuniu todos os dados técnicos científicos conhecidos e reconhecidos neste documento e divulgou-o mundo afora afim de atualizar médicos veterinários, tutores e criadores a respeito do uso desta técnica. Baseado nos estudos que suportam o documento em questão, concluímos que as VACINAS ESSENCIAIS produzidas com VÍRUS VIVO MODIFICADO protegem nossos parceiros por no mínimo 03 (três) anos, podendo a proteção durar 9 anos ou mais! 

Algumas vacinas contra raiva também podem conferir proteção por até 03 (três) anos. Mas, apesar disso, a legislação brasileira exige que a vacina antirrábica seja refeita anualmente. Atentem-se ao fato de que não é qualquer vacina que confere este grau de proteção, mas não precisam se preocupar em memorizar isto. Nós médicos veterinários é quem devemos ter esta informação na ponta da língua.

Como sei que o cachorro esta imunizado pelas vacinas essenciais passados os 03 (três) anos mínimos? Realizando testes de sorologia para averiguar se o cão realmente necessita de um reforço. Estes testes encarecem o processo de vacinação? Sim, mas garantem que o animal não será vacinado desnecessariamente, expondo seu sistema imune e seu organismo inteiro a reações vacinais geradoras de gastos financeiros e desgaste emocional ao enfrentar situações de adoecimento profundo que farão o animal sofrer no futuro.

Se você, leitor, inteligentemente opta por investir na saúde de seu(sua) amigo(a), mantenha-se longe dos coquetéis vacinais como o V10. Dialogue com seu médico veterinário sobre a possibilidade de utilizar somente vacinas essenciais e, se necessário, outras não essenciais que por ventura sejam recomendadas. Atente-se ao tempo de repetição das vacinas recomendadas! 

Caso você compre uma VACINA ESSENCIAL, lerá em sua bula que o tempo de proteção que ela confere é de apenas 01 (um) ano - saiba, desde já, que isso não passa de uma bula desatualizada. Ou a empresa não deu entrada em uma solicitação de alteração nas recomendações do rótulo de seu produto ou a autoridade de registro nacional não permitiu a efetivação da alteração. Nesse caso, o veterinário pode usar a vacina de acordo com as evidências científicas correntes, obtendo seu consentimento esclarecido documentado para este desvio das recomendações do fabricante, ou seja, para o uso fora da indicação. 

Os representantes técnicos das empresas continuarão a aconselhar que o veterinário siga as recomendações dadas nos rótulos, afinal são obrigados a fazê-lo para manterem o licenciamento de comercialização do produto.

Caso prefira manter-se na ultrapassada e generalista corrente dos coquetéis vacinais anuais, compreenda que isto interfere drasticamente na saúde de seu(sua) companheiro(a). 





Veterinários nutrólogos no Brasil

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A segunda postagem deste blog, em 16 de agosto de 2008, abordou o que é, para mim, filosofia de vida: promoção de saúde.

Promover a saúde provê qualidade de vida, é muito mais barato e emocionalmente menos desgastante que tratar doenças. E, sem dúvida alguma, a maneira mais eficaz de promover a nossa saúde e a saúde dos nossos anjos de 4 patas é através de uma alimentação saudável.

Aqui no blog há uma vasta série de posts sobre minha experiência com alimentação natural (desde 2008) e sobre a análise de alimentos para cães. Desses posts, há alguns que são leitura obrigatória:

O site do Cachorro Verde, o primeiro e maior portal brasileiro sobre alimentação caseira para pets, ensina, detalhadamente, o passo a passo das dietas caseiras. Entretanto, entendemos que algumas pessoas sentem-se inseguras para dar esse primeiro passo sozinhas e preferem acompanhamento profissional. Em outros casos, como, por exemplo, cães com restrições dietéticas ou cães que precisam de dietas especiais, a assessoria de um veterinário nutrólogo é indispensável. Por isso, indicamos estes profissionais que sabem que o mundo da alimentação saudável para pets está muito além do famigerado pacotinho de ração:


Ceará
Fortaleza
► Dra. Fabiana Vinhas  - Atendimento  Veterinário Domiciliar - (85) 9620-2430 / (85) 8859-4492 - vetnutrir@gmail.com


Distrito Federal
Brasília
► Dr. Iedo Brito - atendimento em domicílio - Telefone: (61) 8136-6230 - www.veterinarioemcasa.com
► Dra. Lorena Nichel - atendimento em domicílio - (61) 8334-2348 


Espírito Santo
Vitória
► Dra. Jana Euclydes Drews - Telefone: (27) 9921 2733 -  jana.drews@gmail.com


Minas Gerais
Belo Horizonte
Dr. Artur Vasconcelos - www.arturvasconcelos.com.br - agendamento de consultas pelo e-mail  contato@arturvasconcelos.com.br - Telefone: (31) 99129-3735
► Dra. Flávia Giovani - www.reabipet.com.br - Telefone: (31) 9985-5953
► Dra. Karen Maciel - www.facebook.com/holivet

Uberlândia
► Dra. Márcia Valéria Rizzo Scognamillo Szabó - Telefones: (34) 3083-9727 e (34) 9195-8928 -  marciascognamillo@yahoo.com.br
► Dra. Luiza Oliveira - D’arc for Pets | Getúlio Vargas 995 – Centro | 34 - 3223-3924
► Dra. Renata Rezende -  Praça Canto Maior dos Palmares, 15 - Patrimônio. Telefones: (34) 3225-7055 e 9630-7007.


Paraná
Ponta Grossa
► Dra. Maristela Schoenherr Borelli - Naturalle Pet Vet - Telefones: (42) 3323-5429 e (42) 9929-5429.   www.naturallevet.com.br


Rio De Janeiro
Região dos Lagos
► Dra. Ana Paula da Silva Mendonça - Telefones: (22) 99974-6008 e (22) 99259-7283

Rio de Janeiro (capital)
► Dra. Aline Almeida - http://www.aninutri.com.br/
► Dra. Ana Beatriz Hassan - Atende em domicílio - Telefones: (21) 98723-1700. www.vetchi.com.br | vetchi.bia@gmail.com
► Dra. Mariana de Mello André - Atende em domicílio -  marianaandremedvet@gmail.com
► Dra. Sonali Rebelo - www.tendenciasnaturebaspets.com.br - contato: sonali@tnpets.com.br/ sonali@tendenciasnaturebaspets.com.br / sonalirebelo@gmail.com
► Dra. Verônica Couto - Atende na Clinica Dr Fiel - Rua dos Araujos 67, Tijuca - Telefones: (21) 3217-2637 e domicílio (21)981037528 - mv.veronicacouto@yahoo.com.br
► Dra. Taís Nascimento Frazão - Telefone: (21) 99965-6753

Teresópolis
► Dra. Juliana Rozante - Rua Tenente Luíz Meirelles, 1191/ loja 5 - Bom Retiro.
► Dra. Carolina Sant'Anna Rezende - atendimento domiciliar e à distância - Telefones: (21) 97372-4121 / (21) 99811-4121


Rio Grande do Norte
Natal
► Dra. Ana Gabriela Cordeiro - Atendimento em domicilio ou via skype. Email: gabouspet@gmail.com  - Telefone: (84) 99654 2732
► Dra. Karla Danielle -Atendimento em domcílio. Telefone: (84) 9112-9149



Rio Grande do Sul
Porto Alegre
► Dra. Fabíola Monteiro -  Clínica CEVETRS - R. Dr. Sebastião Leão, 295 - Azenha. Telefone (51) 3084-7336.
► Dra. Joaquina Molina - contato@petvitae.com.br / (51) 9975-7148 - www.petvitae.com.br
► Dra. Raquel Valim Labres -  raquel@petnutri.com.br / (51) 9862-0344 / www.petnutri.com.br (atende também em Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo)


SantaCatarina
Blumenau
► Dra. Caroline Hering - atendimento domiciliar - carol.homeovet@hotmail.com - (47) 8402-0686

Florianópolis
► Dra. Carmen Cocca - também atende à distancia - www.bichointegral.com.br
► Dra. Ellusa Assunção - www.religaranimal.com.br


São Paulo
Indaiatuba
► Dr. Luciano Pasin - agendamento de consultas pelo telefone (19) 99704-8571. Instagram: @drlucianopasin

Litoral paulista
► Dra. Catia Banjai - Telefone:  (13) 3251-7374 e-mail: oanimalnatural@gmail.com

Ribeirão Preto
► Dr. Leandro Cerri - leandro@petnutri.com.br / www.petnutri.com.br/ (atende também nas cidades da região)
► Dra. Melissa Batalha - melissabatalha@gmail.com / (16) 98156-3007

Rio Claro
► Andrea Mutti - http://www.naturalvet.com.br

São Carlos/Araraquara
► Dra. Lea Chapaval - Atendimento à distância e consulta domiciliar. (16) 99729-1299 (whatsapp). leachapaval@gmail.com

São Paulo (capital)
► Dr. Alberto Brasil Nogueira, atende em domicílio: (11) 99882-5510
► Dra. Ana Carolina Rubio - atende em domicílio e presta consultoria à distância: (11) 98576-3906
► Dra. Celina Emiko Okamoto Okubo - celinaokamoto@hotmail.com - Telefones: (11)5531-4773 e (11) 99866-9116
► Dra. Daniela Prette - Av. Mascote, 500, Vila Mascote - telefone (11) 5565-3529.
► Dra Elisa Maciel Scalco - Telefone: (11) 98379-4806
► Dra. Kathleen Schwab Salles - atende à distância, em domicílio e na clínica Like Pets no bairro do Limão - Telefones:  (11) 97992-7925 e 2372-6792.
► Dra. Patricia Carignani de Checchi - (11) 5512-1212.
► Dra. Sylvia Angélico - atende na MOM e presta consultoria à distância:  http://www.cachorroverde.com.br/consultas/


→ Se o seu vet prescreve dieta caseira balanceada, conte para nós! Adicionaremos o nome dele nesta lista.

→ Se você é vet e prescreve dieta caseira balanceada, conte-nos para que possamos adicionar seu nome a esta lista!



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Tudo novo e tudo lindo ♥

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Gente querida,
Vocês repararam como o nosso layout está lindo? Todo o nosso Blog foi repaginado pela super designer Roberta Magalhães.
Os melhores leitores do mundo merecem uma página super linda! 
Obrigada pela audiência! Vocês são demais! 😍 🐶 🍀 💐





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Excesso de puns dos buldogues franceses

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Durante anos, sofri com a atmosfera mal cheirosa provocada pelo mar de flatos dos buldogues franceses em minha casa. Nunca questionei que o problema pudesse ter origem de uma alimentação inadequada, afinal todos os meus cães sempre foram alimentados com as melhores rações superpremium do mercado, indicadas pelos veterinários que eu confiava - e, como 01 (um) kg dessas rações custa mais que 01 (um) kg de carne, "obviamente", esse alimento deveria ser perfeito e completo!

Mas eu estava enganada. Em 2008, quando todos os meus frenchies passaram a ser alimentados com dieta caseira balanceada, os puns sumiram. E, naquela época, a dieta caseira que eu oferecia nem era tão bacana quanto a que é proposta hoje.

A conclusão é óbvia: dieta pouco saudável provoca a formação de gases mal-cheirosos no intestino dos frenchies. 

Uma dieta inadequada torna o intestino pouco saudável e favorece a proliferação de micro-organismos patogênicos. Esses micro-organismo são os responsáveis pela formação do excesso de gases mal-cheirosos.

Embora o excesso de puns fedidos seja comum entre os frenchies, isso está longe de ser uma característica normal da raça!

Buldogues franceses possuem grande sensibilidade intestinal e uma dieta pouco saudável é refletida diretamente na quantidade e no cheiro dos puns - aliás, isso também acontece com os humanos! Portanto, esteja atento: se seu frenchie solta muitos puns fedidos, a alimentação dele está errada.

Para quem quer acabar com o esse problema, no seu buldogue francês, a solução é uma só: dieta caseira balanceada. É mágico!



@frenchbuta





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Obstáculo à cura

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Obrigada, Dra. Fernanda Pecoraro - médica-veterinária homeopata pelos textos escritos especialmente para nós! ♥

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Não raro, nos deparamos com alguns problemas na clínica veterinária do dia a dia. Sempre há um caso que nos desafia profissionalmente - um caso que não melhora com nada ou que melhora, mas não mantém essa melhora. Sempre me questiono sobre o que acontece nesses casos e acredito que um monte de variáveis possam estar relacionadas.

Quando nós, humanos, estamos na condição de pacientes, isso também acontece e é preciso descobrir "onde a coisa emperra"! Vejam a lista do que me vem à cabeça num primeiro momento: alimentação inadequada, medicamentos danosos, excessos de café, de tabaco, de drogas lícitas ou não, viver em locais insalubres, trabalho físico e mental excessivo, preocupação constante, paixões não saudáveis, raiva ou humilhações frequentes, esgotamento intelectual, perfumes fortes e desinfetantes.

Algumas vezes, o obstáculo à cura pode ser o próprio profissional. Falta de capacitação adequada, pouca vivência clínica, pouca experiência. Acho válido que o médico veterinário se reavalie sempre e que não tenha o constrangimento de discutir casos ou encaminhar pacientes. Cada profissional deve buscar o medicamento correto, a potência mais adequada e a via de administração mais indicada para aquele caso em questão.

O obstáculo também pode ser o medicamento: preparação inadequada, contaminação, prazo de validade vencido e armazenagem em local inadequado são algumas das opções.

Equívocos por parte dos tutores também podem acontecer! Eles podem não administrar a medicação prescrita aos seus animais ou administrar de forma errônea.

O importante nisso tudo é sempre termos em mente que buscamos a cura ou um novo equilíbrio e que essa busca deve ser pautada no bom senso, feita sobre de muito estudo e estimulada pela compaixão.


(Fernanda Pecoraro, médica-veterinária homeopata e proprietária do espaço Chacrinha Centro de Bem Estar Animal - Hotel e day care para cães  em São Paulo)

O seu cão pula em você e nas pessoas?

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Texto de Emmanuelle Moraes, educadora canina especialista em comportamento e socialização de cães, escrito especialmente para o nosso blog. A Emmanuelle é uma das melhores comportamentalistas do Brasil e oferece consultoria, mesmo à distância, caso você esteja precisando de orientação de qualidade na educação do seu frenchie.

Este texto é incrivelmente importante, porque, além de ser um hábito socialmente desagradável, o costume de pular pode provocar lesão medular nos frenchies. Corrija esse comportamento do seu buldogue francês!  ♥

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O seu cão pula em você e nas pessoas?

Se a resposta é sim, parabéns pelo seu treino! Este hábito é resultante do treinamento que ele recebeu de você, tutor, desde a primeira interação, quando filhote ou adotado, e por todo o tempo em que convivem. Também é consequência daquilo que você não ensinou para ele, como exemplo: interagir sem saltar nas pessoas. 

Mas se o objetivo não foi ensinar o teu cão a pular nas pessoas, então este texto será oportuno. Eu tenho muito para falar sobre o assunto e te ajudar com isso. Mas gosto de chamar as pessoas à responsabilidade pelos comportamentos de seus cães, pois acredito que só após assumirem o papel que possuem no desenvolvimento comportamental deles é que “a coisa anda”. 

Já são mais de 13 (treze) anos ensinando pessoas a compreenderem e a se relacionarem melhor com seus cães. E sei que quando a responsabilidade é assumida, os objetivos podem ser alcançados.

Quando filhotes, os cães costumam pular nas pessoas na hora de interagir. Normal, até ai. Eles são pequenos, fofinhos e bem recebidos quando saltam nas pernas para interagir. Ocorre que, um dia, eles crescem e as consequências dos saltos passam a crescer em força e resultados. Quando isso acontece, é comum que as pessoas passem a se incomodar com o comportamento que até pouquíssimo tempo atrás era aceito. Então, “do dia para a noite” os humanos envolvidos alteram as regras, deixando o filhote confuso e até frustrado.

Posso apostar que os filhotes pensam: 

“Tudo isso é uma grande injustiça! Como assim, mudaram as regras de uma hora para a outra? Talvez eu precise pular ainda mais alto e mais forte para conseguir falar com eles…”.

É certo que todo filhote vai crescer um dia. Os de raças pequenas terão suas unhas mais firmes e seus saltos serão mais eficazes. Imagine o que vai acontecer com cães mais fortes e pesados, como os Buldogues, por exemplo?

Eu confesso, sem problema algum, que não gosto de cães me saltando. Não gosto porque me machucam, arranham as pernas, sujam e rasgam as roupas... 

Trabalhando com cães há tanto tempo, não me faltam roxos nas pernas por conta disso. E já levei algumas cabeçadas, sendo que uma delas cortou a minha boca. Claro que, com o tempo, fui ficando esperta, melhorando na esquiva. Mas o objetivo nunca foi me tornar habilidosa em desviar de “cabeçadas”, mas em ensinar as pessoas a treinarem seus cães para que tenham bons comportamentos. Então, vamos lá!


O primeiro passo
Você precisa ensinar o seu cão a sentar. Esse é um comportamento mega básico e fácil de treinar. Ensine-o, pois iremos utilizá-lo de agora em diante.


O segundo passo
Uma vez que o seu cão sabe sentar, peça para que sente antes de TODA e QUALQUER interação. Eu não errei a caixa das letras em maiúsculo!  Eu realmente quis dizer: TODA e QUALQUER INTERAÇÃO. Ressaltei para que não sobre uma sombra de dúvida nessa regra, certo?

Vou exemplificar para deixar ainda mais claro. Peça para o seu cão sentar antes de: falar com ele, dar carinho, entregar a comida, abrir a porta, atirar a bola, pegar o brinquedo, colocar a guia, entrar e sair do carro… 

Se você conseguir os 04 (quatro) primeiros exemplos já estará muito perto do sucesso e os demais se tornarão mais fáceis. Se não conseguir, será necessário procurar um profissional positivo para orientá-lo. Em outro momento, preciso esclarecer sobre o que o um treino positivo, bem como aquilo que não é. Mas é assunto para outro post. Não caiam em “barca furada”, submetendo o seu cão a um treinador que utiliza aversivos (enforcador, trancos, colar de choque, jatos de spray…) e nem que te oriente a ser o “líder da matilha”. Certo?


Ao chegar em casa
Quando chegar em casa nada de saudações a um cão que pula feito canguru. Entre, vá ao banheiro se aliviar, lavar as mãos... Troque de roupa. Responda algumas mensagens no Whatsapp, beba água e só fale com  ele quando já estiver se acalmado, sentado ou deitado, e com a respiração menos ofegante. Isto pode levar, em média, 20 minutos nas primeiras vezes. 

Com ele calmo, peça para sentar e, após isso, você já pode rolar no chão, fazer bagunça e qualquer coisa que tenha vontade, afinal, acaba de recompensar o comportamento desejado: estar calmo, sentado, não agitado e pulando.

Essa costuma ser uma das partes iniciais mais complicadas para os pais e mães de cachorros conseguirem fazer, pois sentem-se culpados em não dar atenção. Mas tenha em mente que será por um tempo e é necessário para modificar o comportamento indesejado e ensinar o que desejamos, beleza? O teu cão jamais vai deixar de te amar e ficar feliz quando te vir agindo assim. Eu garanto!


Generalizando o comportamento com pessoas estranhas e visitas
Durante os passeios na rua ensine o seu cão a não ir interagir sem ser convidado. Os cães não devem abordar pessoas que apenas estão passando por eles. Nunca sabemos o quanto isso pode ser incômodo para os outros. Algumas pessoas possuem medo ou apenas não estão interessadas em interagir. Devemos respeitar e ensinar isso aos nossos cães.

Mas quando as pessoas demonstrarem que querem interagir será a hora de treinar. Antes, peça para a pessoa esperar o cão sentar para, só então, se aproximar dele. Peça para que o cão se sente e recompense-o com petiscos, continuamente, por toda a interação até que a pessoa se afaste, indo embora. Agora, diga: “Ok!” e convide-o a seguir com você pelo passeio.

Com o tempo, treinando como ensinei, os cães já irão sentar antes de falar com estranhos e se manterão assim por todo o tempo sem uso de petiscos. Basta fazer o treino de forma consistente e evoluir nos critérios gradualmente. Ah! Jamais utilizo enforcadores para passear ou treinar e, muito menos, dou trancos nos cães. Além de totalmente desnecessário, MACHUCA e é agressivo!

Já em casa com visitas, após ter sido treinado para interagir adequadamente com a própria família, é hora generalizar esse comportamento. Inicialmente, é indicado receber as visitas com os cães presos em outro lugar da casa. Passado algum tempo, busque o cão. Mas apenas se ele não estiver chorando, arranhando a porta ou latindo. E traga-o para o ambiente onde estão as pessoas que chegaram, na coleira e guia.

Mantenha-o na guia, vale oferecer algo para roerem - como Kongs recheados - sentando-se um pouco distante de maneira a impedir que mesmo na guia ele alcance as pessoas e pule.

Apenas quando ele estiver calmo se aproxime de maneira segura e peça para sentar. Somente quando o cão estiver sentado é que poderão chegar um pouco mais perto para oferecer carinho. Se ele se agitar, indique para parar e retire-o gentilmente pela guia, para o local onde estava roendo o Kong. Repita quantas vezes for necessário. Só solte-o quando souber que o cão não mais irá pular e, se necessário, isole-o novamente para que você possa relaxar com os seus amigos. Muitos cães terão que ser expostos apenas presos à guia por diversas vezes antes de poderem ser soltos em meio às visitas.

Se esse treino for feito de maneira gradual e consistente não vai demorar para alcançar o seu objetivo. Se sentir dificuldades, vale muito buscar orientação de um profissional qualificado, que utilize apenas metodologia positiva.

Bons treinos!


Emmanuelle Moraes
Educadora canina especialista em comportamento e socialização de cães
Membro da The Association For Force Free Pet Professionals
Coordenadora Day Care Educativo Petcare Center, Floripa\SC.

www.educadoracanina.com.br
Skype: emmanuelle.moraes
(48) 9994-8603 (Florianópolis/SC)
Facebook: Educadora Canina Emmanuelle Moraes





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Treinando seu buldogue francês

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Vocês já perceberam que quando ensinamos nossos frenchies a fazer suas necessidades no lugar certo, quando os ensinamos a sentar, quando os ensinamos a não pular nas pessoas, etc. precisamos recompensar o comportamento certo? Isso é chamado de reforço positivo.

Apesar de ser contra a humanização de cães, acho válido nos colocarmos no lugar deles, em algumas situações, partindo do conhecimento do comportamento canino e suas particularidades. Por isso te pergunto: quando é que você se sente motivado a manter um comportamento? Não tenho a menor dúvida que sua resposta será: quando as pessoas a minha volta reconhecem o que faço. Aliás, é por isso que escrevo este blog, é por isso que escrevo no Facebook! Tenho um feedback ultrapositivo de vocês e isso me mantém motivada a querer continuar.

A palavra chave é motivação– ela gera confiança, equilíbrio, vontade de fazer mais e desejo de ficar junto. Com cães isso funciona exatamente da mesma maneira! 





Por isso, encorajamos você a reconhecer o que seu buldogue francês faz de certo e encorajamos você a recompensá-lo para que ele continue motivado a manter o comportamento.

Carinho e petiscos gostosos são ótimas maneiras de motivar um cão a manter um comportamento. Por isso, recomendamos que você não recompense seu cão com carinhos quando ele estiver agitado (se não quiser ter um cão agitado), recomendamos que ignore-o completamente quando estiver fazendo algo que te desagrada (obviamente, quando isso não colocar em risco a vida de outras pessoas ou a dele própria) e recomendamos que não ofereça petiscos gratuitamente– seu frenchie deve fazer por merecê-lo!

Com relação aos petiscos, é importante estar atento ao que você oferece! Biscrok, Doguitos, bifinhos "sabor bacon", salsicha, pão e produtos do gênero não são petiscos saudáveis e, em longo prazo, podem comprometer a saúde do seu cão.

Você também se preocupa em oferecer o melhor para seu frenchie? Então, adote o reforço positivo em sua vida e utilize petiscos saudáveis, como os da Sabedoria Pet.

Nós adoramos e recomendamos tudo o que a Sabedoria Pet produz. Seus petiscos são saudáveis, deliciosos, feitos por quem entende de alimentação de qualidade para pets, totalmente livres de conservantes, corantes, subprodutos, transgênicos e glúten. É puro amor dentro de um pacotinho!






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Seu cão é alérgico?

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Muito generosamente, a competentíssima Dra. Sheila Waligora, médica veterinária naturopata, escritora, palestrante e editora do site Comunicação Entre Espécies  nos disponibilizou um conjunto de vídeos que aborda alergia em cães.

O universo da cura não se limita a antibióticos, a corticoides e a banhos semanais. Aproveitem cada palavra! ♥

Para entrar em contato com a Dra. Sheila:
→ Telefone: (11) 9 6860-1797


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Parte I - Por que os cães adoecem?




Parte II - Alimentação e alergia




Parte III - Fatores ambientais e alergia





Parte IV - É possível prevenir alergias











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Quando devemos intervir nas brincadeiras entre os cães?

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(Texto de Fúlvia Andrade, comportamentalista canina)

Ver cães brincando entre si é muito gostoso. Mas, será que sabemos que está tudo bem na brincadeira entre eles? Quando devemos intervir?

Normalmente um conselho que nos dão é "deixe que eles vão se entender, eles resolvem suas brigas sozinhos", mas é o pior conselho que se pode dar. Primeiro porque o cão que está atormentando o outro é recompensado (comportamento auto-recompensador, por ser divertido pra ele) e, segundo, porque aquele que está sendo importunado vai pensar que todas as interações entre cães serão assim e ele tenderá a demonstrar agressividade para se defender.

Então, como saber se devemos deixar os cães brincando ou se devemos separá-los?


O que é aceitável:
São situações que não demandam intervenção nossa: os cães estão se divertindo, os corpos estão relaxados. Se estiverem brincando de pega-pega, é bom que os papeis de "pega" e "pegador" se alternem entre os cães que participam da brincadeira. Se não há essa troca entre eles, um ficará sempre tentando se esconder e é nessa hora que a brincadeira precisa ser interrompida. O dono do cão "perseguidor" o chama e tira-o da brincadeira. Por isso que ensinar o comando VEM é muito importante: se seu cão ainda não souber, é bom deixá-lo interagir com uma guia longa.

Vocalizar é normal: alguns cães gostam de brincar rosnando e latindo. Repare a linguagem do corpo deles: se estiverem relaxados - nem tensos e nem tentando fugir -, a brincadeira está boa e pode continuar.


O que é questionável e exige atenção
Se o clima estiver esquentando entre os cães, se as animosidades estiverem aumentando, é melhor separar a brincadeira. Como saber disso? Leia abaixo:

Se um dos cães está sempre sendo perseguido e há mais de um cão envolvido, pare a brincadeira. 
Cabo de guerra: é uma boa brincadeira, mas fique de olho para ver se não estão disputando o brinquedo de forma mais agressiva, ao invés de apenas brincando. 
Perseguir outro cão é questionável também, por ser o primeiro estágio de passar a caçar aquele cão. 


O que é inaceitável
Nestes casos, deve-se realmente parar a brincadeira, porque um deles não estará se divertindo. Sinais comuns são:
  • Morder o pescoço ou outras partes do cão;
  • Ficar latindo na cara do outro cão. É perigoso, porque o outro cão pode se irritar e morder, como se dissesse "cai fora!";
  • Muita excitação ao brincar;
  • Montar. Não é algo sexual, mas pode indicar uma ansiedade no cão que monta, um jeito de chamar a atenção para brincar, mas é inapropriado;
  • Avançar, sem chegar a morder o outro cão. Cães que agem assim querem distância, e não brincadeira;
  • Colocar a cabeça no ombro do outro cão. Isso é rude e invasivo na linguagem canina;
  • Bater com o corpo em outros cães;
  • Colocar o outro cão no chão de barriga pra cima;
  • Formar uma gangue de cães para perseguir um único cão. Pode acontecer em grupos de brincadeira já formados e com a entrada de um novato. Extremamente intimidador e deve ser imediatamente interrompido na hora!
  • Brincar sem supervisão. Se você pensa em deixar seu cão brincando enquanto senta num banco para ler ou mexer no celular, esqueça. Ao fazer isso, não prestamos atenção em uma mudanças de comportamento que podem prejudicar os outros cães que querem apenas se divertir, no caso do nosso cão ser o que apronta. Se o nosso for o intimidado, perdemos a oportunidade de ajudá-lo quando ele mais precisa de nós. 



Colocar um cão desconhecido de barriga para cima: totalmente inaceitável


Lembre-se que nem todos os cães gostam de brincar com outros. Alguns são mais sérios e preferem apenas um longo passeio e encontros ocasionais. Outros são mais ativos e brincalhões. Devemos respeitar a individualidade de cada um deles e proporcionar a eles experiências sempre gratificantes! 




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Giardíase crônica em cães

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Em 2007, quando eu estava trazendo o Leo do Canadá, sua criadora do canil Belboulecan me advertiu que ele tinha um quadro de giardíase crônica, que ela  - mesmo sendo médica-veterinária - não conseguiu resolver.

E agora vem a parte interessante: ele nunca teve giardíase em minha casa!

Não, eu não sou mágica, nem faço milagres. O que havia de diferença entre minha casa e a casa da sua criadora era a alimentação. Enquanto ela alimentava seus cães com ração à base de grãos, todos os meus frenchies eram alimentados com alimentação natural com baixa quantidade de carboidratos, crua e com ossos.

Não há dúvidas que uma alimentação inapropriada altera o microbioma intestinal, predisponto os cães a desenvolver infecções. Afinal, sem a microflora protetora, os micro-organismos patogênicos se desenvolvem a passos largos. Já falamos sobre isso na postagem Excesso de Puns em Buldogues Franceses e é importante lembrar que quanto mais divergente da alimentação, com os quais os cães evoluíram, for a dieta, maiores e/ou mais frequentes serão os problemas de saúde.

Muitas pessoas não sabem, mas o micro-organismo que causa a giardíaseé residente natural do intestino de mais de 80% dos cães. Isso significa que a maioria dos cães é portadora assintomática da giárdia. Entretanto, quando encontra brechas no sistema imunológico, o micro-organismo se prolifera e o quadro de giardíase é estabelecido. Portanto, nenhum cão "pega" giardíase - o cão adquire a giardia do ambiente, mas só desenvolve giardíase quando há condições intestinais que favoreçam o desenvolvimento dos seus micro-organismos causadores. 


A cara da coisinha fofa causadora da giardíase



Para manter a saúde intestinal, deve-se alimentar os micro-organismos do bem que ali residem. São eles que regulam e combatem o crescimento dos micro-organismos patogênicos. A única maneira de fazer isso é através de uma alimentação saudável - e ração industrializada, contendo grãos, BHT/BHA, conservantes, edulcorantes, espessantes e outros ingredientes que nem sabemos ser comestíveis, não ajudam nesse processo!

A vacina contra giárdia comprovadamente não é eficaz. Aplicá-la nos cães é, no mínimo, um atestado de deficiência acadêmica na prática da medicina veterinária.




Sugestão de leitura complementar:


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A história do Slinck (com final muito feliz)

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Slinck (camuflado na paisagem, nas mãos de Alexandre Rossi) e seu irmão Johnny participaram do programa Missão Pet, em 2012! Para assistir, clique aqui.


Slinck sempre foi um cão saudável, ativo, brincalhão. Mas, em novembro do ano passado, repentinamente, desenvolveu um quadro de fortes dores e, em questão de horas, perdeu o movimento e a sensibilidade das patas traseiras. Precisou ser operado com urgência, porque recebeu o diagnóstico de lesão medular e corria o risco de osteomalácia (necrose da medula vertebral) - um quadro que pode ser fatal.

Nas primeiras sessões de fisioterapia, após a cirurgia, Slinck estava assim:

Vídeo de 2015 - Link: https://youtu.be/XT8YqWbEYSY


Vejam como ele foi melhorando com o tratamento fisioterápico:

Vídeo de 2016 - Fisioterapia na água (hidroterapia)
Link: https://youtu.be/u55be5BgRZI


Agora, vejam como ele está hoje: ♥


Vídeo de abril/2016 - Link: https://youtu.be/HPw-J9TXOA8


Além do empenho da sua humana, nossa querida leitora Valéria Elia, foi necessária a atuação de profissionais muito competentes para que essa reabilitação se tornasse possível.

A Valéria nos contou que, desde o início dos sintomas da lesão medular, teve à disposição do Slinck uma equipe de especialistas que puderam ser precisos no diagnóstico e no tratamento. E também nos contou algo incrível: se não fosse pelo plano de saúde do Slinck, teria desembolsado, pelo menos, R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS) a mais em consultas com especialistas, cirurgia, internações e exames.

Ano passado, quando perdemos o Leo para um tumor cerebral (já contei um pouco sobre isso no Facebook), percebi como é importante ter um plano de saúde para cães. Pois, em apenas 30 (trinta) dias, gastei fortunas com consultas (inclusive domiciliares), exames de imagem, exames laboratoriais, internações e, por fim, sua eutanásia. Além do desgaste emocional com a própria doença, o desgaste financeiro provocou um impacto enorme em minha família, afinal não é simples ter que desembolsar alguns milhares de reais quando isso não está nos planos.

Por isso, enfatizo a importância de os cães terem um plano de saúde. Para algumas raças, como buldogue francês, buldogue inglês e pug, que são altamente predispostas a graves problemas de saúde, ter um convênio médico pode significar a salvação da vida deles. Cães dessas raças costumam ter intercorrências que exigirão de seus tutores uma grande disponibilidade financeira.

Nós indicamos o plano de saúde Health For Pet, da Porto Seguro Seguros - esse é o plano que atende o Slinck também

Para os tutores de São Paulo e do Rio de Janeiro, recomendamos o corretor (e pai de frenchie) Fábio Corigliano, que é registrado na SUSEP e credenciado na Porto Seguro Seguros há mais de 20 anos. Ele está oferecendo condições especiais no plano Health For Pet. Não deixem de procurá-lo para fazer o credenciamento de seus cães:


Para saber detalhes do Health For Pet, clique aqui.


Contatos do Fábio:
→ Celular/Whatsapp: (11) 9.6318-2235
→ Página no Facebook: Plano de Saúde para Cães 

  


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Sabonetes e shampoos para cães

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Que shampoo você usa em seu cão?


Antes de eu começar a explicar este post, preciso contar a história dele...

No fim do ano passado, meu cabelo foi parcialmente destruído pelo descolorante de um cabeleireiro desatento. Por causa disso, eu já estava sem esperanças, a ponto de fazer um corte estilo Joãozinho, quando me perguntaram: por que você não experimenta a técnica low poo ou a no poo?
Obviamente, eu não tinha ideia do que se tratava... mas, resolvi pesquisar.

A técnica se baseia em parar de usar shampoos que tenham sulfatos e condicionadores que contenham silicones insolúveis e/ou óleos minerais. Para verificar isso, basta ler a bula do shampoo e do condicionador.


Substâncias proibidas nas técnicas Lo Poo e No Poo:

Nos shampoos: 

Nos condicionadores:




A pessoa que idealizou a técnica (que eu não sei quem é e nem sei se possui algum embasamento científico) diz que os óleos minerais e silicones insolúveis se impregnam nos fios de cabelo de tal forma que apenas sulfatos potentes conseguem removê-los. O problema é que os sulfatos potentes removem muito mais do que deveriam remover, tornando os fios fracos e ressecando o couro cabeludo - que, em resposta a isso, aumenta a sua produção da gordura protetora (óleo). São os sulfatos os responsáveis por aquela sensação de "aspereza" e limpeza quando lavamos os cabelos. Isso me pareceu muito lógico!

Resumo: resolvi experimentar a técnica e meu cabelo transformou-se da água suja do Rio Tietê, em vinho tinto das encostas ensolaradas do Vale do Loire na França - como mágica!

Foi então que lembrei que indiquei o sabonete Dove no post  Hora do Banho em Frenchies. Mas eu não sabia explicar o porquê de ele ser superior aos outros. Lembro-me que o Akin sempre apresentava seborreia seca (uma espécie de caspa) depois de tomar banho e o vet nunca soube me explicar a razão disso - afinal, eu sempre usava shampoos caríssimos e próprios para cães.

Hoje, lendo a bula do Dove, vejo que ele não contém sulfatos fortes, ao contrário da maioria dos sabonetes e shampoos. O shampoo Johnson's baby, do qual também sou fã para lavar os orelhudos, também não tem! Mas, muitos shampoos "próprios" para cães tem.

Graças ao meu (ex) cabeleireiro desatento, descobri o porquê do sabonete Dove ser superior aos produtos próprios para cães. 

Sempre que for comprar um shampoo ou sabonete para seu frenchie, leia a bula: se contiver qualquer sulfato forte, não compre!

Você já fez essa experiência? Conte pra nós como ficou o pelo do seu cão!
  



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Pneumonia por aspiração em cães

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Este tipo de pneumonia ocorre quando há a entrada de líquidos e secreções do próprio corpo para dentro dos pulmões. Muitas vezes, o suco gástrico é o conteúdo aspirado e acaba desencadeando um quadro, que precede a pneumonia, chamado pneumonite (inflamação nos pulmões).

Pneumonia por aspiração é uma ocorrência comum em cães braquicefálicos, tais como os buldogues franceses - então, leitores, estejam atentos! Aliás, quando se fala em cães braquicefálicos, qualquer alteração que produza dificuldades respiratórias merece atenção máxima!

Aspirar conteúdos e desenvolver pneumonia pode acontecer, mais frequentemente, nestas situações:
  • Filhotes recém-nascidos: eles costumam aspirar o leite materno e desenvolver pneumonia por aspiração. Aliás, essa é a maior causa de mortalidade de baby-frenchies e ocorre com uma frequência enorme;
  • Crises de hipertermia: o cão produz saliva grossa e espessa durante o episódio de hiperaquecimento e pode aspirar essa saliva durante a crise;
  • Anestesia em cães braquicefálicos
  • Episódios de vômitos e regurgitações;
  • Megaesôfago.

Dificuldade respiratória é um sinal importante de pneumonia. Em geral, ela vem acompanhada de perda de apetite, prostração e febre. Se a pneumonia for muito extensa, poderá estar associada à cianose– coloração azulada das mucosas da boca e da língua, decorrente da baixa oxigenação dos tecidos. A cianose traduz, nesse caso, um sinal de gravidade.

Dependendo do estágio da pneumonia e da dificuldade respiratória, internação hospitalar pode ser requerida.







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Doação e adoção de buldogues franceses

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Se existe alguma circunstância que o impeça de manter o seu buldogue francês em sua vida, escreva para nós. Ajudaremos você a recolocá-lo em um lar amoroso e selecionado. Seu cão só precisa estar castrado (não abrimos mão dessa exigência em nenhuma hipótese).

Nós entendemos que a adoção pode ser uma necessidade para o bem-estar do cão. Por isso, apoiamos a doação/adoção conscientes.




Se você tem interesse em adotar um buldogue francês, pedimos a gentileza de acompanhar nossas postagens no Facebook e se inscrever na adoção dos cães que forem divulgados. Não existe lista de espera para a adoção. Obrigada!


Leia mais sobre isso:


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Cães que têm medo de foguetes

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Há alguns dias, uma pessoa que conheço perdeu o cão que era o amor da sua vida de uma forma trágica: 

Domingo de madrugada, depois dos jogos alguém soltou um foguete. Hórus no desespero agarrou a cabeça no portão e teve um traumatismo craniano. Levei ele pra Betim, em coma, internei ele as pressas, conseguiram estabilizar ele, mas hoje ele não resistiu... Teve uma falência múltipla de órgãos e eu morri junto! 

Foguetes são problemas para muitos cães. E a péssima notícia é que sempre existirão foguetes, apesar de todos os riscos que envolvem seu uso.

Foguetes fazem parte da nossa cultura de comemoração e da cultura da comemoração de muitos outros países. São fogos no Natal, no Ano Novo, nos dias de santos, nas vitórias do futebol, na chegada de drogas no morro. Mudar isso vai demorar mais tempo que a nossa própria existência.

Por esse motivo, se seu cão costuma entrar em pânico com fogos,  trate-o! Trate o medo que ele sente com um profissional comportamentalista e, se necessário, recorra à homeopatia e aos florais também.

Eu poderia indicar mil maneiras "caseiras" para driblar essa fobia, mas esse problema tem consequências tão sérias que merece a intervenção de um profissional.


A Thundershirt caseira é uma opção legal para ajudar a cães que têm medos de fogos, mas não faz milagres sozinha. Já falamos sobre ela aqui: http://www.seubuldoguefrances.com.br/2011/01/thundershirt-e-maquina-do-abraco.html









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Por que congelar as carnes antes de oferecê-las cruas?

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Quando faço alguma publicação sobre oferecer carnes cruas a cães, depois do susto inicial de alguns leitores, surgem perguntas que são muito comuns:
- E a contaminação por bactérias?

- É verdade que é preciso congelar todas as carnes para matar as bactérias?

Antes de tudo, vamos esclarecer algo muito importante: a maioria das bactérias é amiga. As bactérias são tão importantes que simplesmente não haveria vida vida neste planeta sem elas - criamos uma relação simbiótica inseparável. Mas, apesar disso, somos completamente deseducados para a bacteriofobia. Programas de TV, jornais, revistas e outras mídias estão, a todo tempo, enaltecendo o poder dos produtos antibacterianos - shampoos, sabonetes, desinfetantes, etc. -, como se fosse realmente desejável (e possível) viver longe delas. Para entender isso, leia nosso texto Bactérias são legais.

Para evitar que as carnes sejam mais povoadas do que já são por bactérias, a única medida que podemos tomar é a higiene. Comprá-las em estabelecimentos idôneos, lavar as mãos antes de manipulá-las, manipulá-las em superfícies limpas e refrigerá-las de maneira apropriada são exemplos de medidas higiênicas que controlam o crescimento bacteriano.

Entretanto, algumas carnes vermelhas de animais podem conter cistos (ovos) de tênia - que provocam a teníase - ou cistos (ovos) da toxoplasmose. A carne de peixe pode conter o verme que provoca a difilobotríase.

A notícia boa é que 72 (setenta e duas) horas - ou 03 (dias) - dias de refrigeração no freezer eliminam completamente esses vermes. As micro-espículas de gelo formadas durante o congelamento perfuram os ovos e os vermes inativando-os completamente.

Outra notícia interessante é que esses parasitas não afetam a carne de frango e de outras aves (peru, codorna, pato, etc.). Portanto, é seguro oferecê-las sem o congelamento prévio.

Há ainda outros vermes encontrados em carnes consideradas exóticas, como, por exemplo, nas carnes de salmão selvagem do Alaska, de crocodilo ou de urso. Mas, como é uma parcela ínfima da população que oferece, a seus cães, carnes que custam mais de R$ 100,00/kg, prefiro não me preocupar. Entretanto, se você faz parte dessa ínfima parcela da população, pesquise antes de oferecê-las cruas a seu cão.

Além de comprovações, de cunho científico, as quais demonstram que comer carne crua (desde que sejam tomados alguns cuidados) é seguro, minha própria experiência com o assunto mostra isso: meus cães (inclusive filhotes sendo desmamados), desde 2008, são alimentados com dieta à base de carne crua. De qualquer forma, lembre-se que nós, humanos, também temos o hábito de ingerir carnes cruas e pouco questionamos essa prática. Eu, por exemplo, adoro quibe cru (carne bovina crua) e comida japonesa (carne de peixe crua) - confesso que adoro carnes mal passadas, no estilo "boi ainda mugindo". Lembre-se também que cães passam suas vidas lambendo o chão, comendo grama, cheirando o bumbum de outros cães e cometendo outras atrocidades higiênicas - sob o nosso ponto de vista, obviamente - e não têm problemas de saúde por causa disso. 



A Evolução explica todas as nossas dúvidas. Obrigada, Darwin!




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Como escolher um filhote dentro do padrão da raça?

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Sem dúvida alguma, qualquer cão é um excelente animalzinho de estimação - não importa a raça, a falta de raça ou se é (ou não) um "exemplar típico", segundo a Federação Cinológica Internacional. Entretanto, acredito que quando alguém escolhe uma raça específica, o faz principalmente pelas características físicas dessa raça - e espera que seu cão cresça e se torne um exemplar típico.

Clique aqui para conhecer o padrão da raça do buldogue francês.

Escrevo este texto, hoje, justamente por estar testemunhando uma explosão de frenchies atípicos e de tutores decepcionados porque seus cães não se tornaram aquilo que era esperado. Não há dúvidas de que a maior responsabilidade por tanta atipicidade é devida aos criadores de fundo de quintal.

Criador de fundo de quintal é o proprietário de um cão, que não entende nada de testes de saúde ou doenças genéticas ligadas à raça, desconhece as características da genealogia do seu cão, não entende do padrão da raça, não entende de planejamento reprodutivo, nunca levou seu cão a exposições para que fosse avaliado, mas mesmo assim quer reproduzi-lo, por motivos diversos.

Há alguns anos, foi feito um estudo nos EUA e o resultado foi impressionante - no Brasil não deve ser diferente. Dos cães que lá vivem, aproximadamente:
  • 1% são cães selvagens ou sem raça definida que se reproduzem independentemente; 
  • 12% são adquiridos de criadores; 
  • 20% são adquiridos de fábricas de filhotes que os vendem em pet shops e feirinha;
  • 68% restantes são cães provenientes de criadores de fundo de quintal. 

Portanto, a primeira dica para quem exige um buldogue francês dentro do padrão da raçaé: fuja dos "acasalamentos domésticos". Não tenho a menor dúvida que muitos proprietários que reproduzem seus cães os amam verdadeiramente, mas, ainda assim, reproduzi-los não é a decisão correta e adquirir cães com essa procedência é pouco sensato.

A segunda dica é: procure um bom criador
Sim, eu sei... encontrar um bom criador de cães de raça é como procurar agulha no palheiro. Para cada 100 (cem) criadores ruins, há apenas 01 (um) bom. Mas eles existem! No Canadá, tenho uma admiração enorme pela trabalho da minha amiga e criadora Dorit Fischler, do canil Belboulecan, de onde veio o Leo. No Brasil, minha admiração semelhante é pela criadora Mariana Vargas, do canil Dros Bull - em breve, terei a honra de ter um filhote da sua criação, nosso querido Bento.

A terceira dica é: analise o filhote e peça para ver fotografias de seus pais. Desconfie de filhotes magrinhos, com focinho longo e que não lembram em nada o robustez tão característica dos frenchies. Mas, por favor, nada de fazer essa avaliação em filhotes recém-nascidos! Aliás, nenhum criador idôneo vende filhotes que ainda estão na barriga da mãe ou antes de completarem 30 (trinta) dias de idade.
Desconfie, também, se os pais do filhote não forem buldogues franceses típicos.


Filhotes atípicos de buldogue francês (apresentando muitas características físicas indesejáveis, segundo o padrão da raça)
Fonte: OLX


Um bom criador certamente não comercializará filhotes abusadamente fora do padrão, tanto no quesito físico, quanto no quesito temperamento (leia aqui para saber um pouco mais sobre a influência da genética no temperamento). Mas é importante estar atento!
Uma observação importante: não existem cães 100% dentro do padrão da raça, porém as características marcantes da raça precisam estar sempre presentes.


Filhotes típicos de buldogue francês (apresentando muitas características físicas desejáveis, segundo o padrão da raça)





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Qual a cor do seu frenchie?

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Tigrado
Para ser considerado tigrado, o buldogue francês precisa 
ter pelos dourados entremeados à pelagem preta.

Inteiramente tigrado


Com marcação branca


Tigrado reverso


Branco

(sem ticking)

(com ticking)

Com marcação tigrada (sem ticking)


Com marcação tigrada (com ticking)


Com marcação fulva


Com marcação azul (ou cinza)


Fulvo



Creme



Azul (ou cinza)




Black and tan



Preto
O buldogue francês preto não tem pelos dourados entremeados aos pelos negros



Marrom (ou chocolate)

Com marcação branca

É buldogue francês?

Essa pelagem salpicada de cores recebe o nome de "merle". Entretanto, os genes dessa pelagem não existem em frenchies. Portanto, me pergunto se esses cães são realmente buldogues franceses! Pode ser que sejam o cruzamento de frenchies com cães que possuem o gene da pelagem merle.



Albino

Na verdade, o albinismo não é cor - é ausência de cor. Trata-se de uma mutação genética que impede as células de produzir pigmentos. Por isso, cães albinos não possuem pigmentos na pelagem, nas unhas, na trufa (focinho) e possuem olhos azuis.
Em função de um fenômeno chamado genetic linkage, é muito comum cães albinos serem também surdos.








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